sexta-feira, 21 de março de 2014

E você, já pleonasmou hoje?

No âmbito da Semana da Leitura, a turma do 11.º A (curso de Ciências e Tecnologias + Línguas e Humanidades) dinamizou a atividade “E você, já pleonasmou hoje?”
Tiago Ferraz e Cláudia Pereira, apresentaram o texto e conduziram o debate.
Todos os portugueses (ou quase todos) sofrem de “pleonasmite”, uma doença congénita para a qual não se conhecem nem vacinas nem antibióticos. Não tem cura, mas também não mata. Mas, quando não é controlada, chateia (e bastante) quem convive com o paciente.
O sintoma desta doença é a verbalização de pleonasmos (ou redundâncias) que, com o objectivo de reforçar uma ideia, acabam por lhe conferir um sentido quase sempre patético.
Definição confusa? Aqui vão quatro exemplos óbvios: “Subir para cima”, “descer para baixo”, “entrar para dentro” e “sair para fora”.
Já se reconhece como paciente de pleonasmite? Ou ainda está em fase de negação? Olhe que há muita gente que leva uma vida a pleonasmar sem se aperceber que pleonasma a toda a hora.
Vai dizer-me que nunca “recordou o passado”? Ou que nunca está atento aos “pequenos detalhes”? E que nunca partiu uma laranja em “metades iguais”? Ou que nunca deu os “sentidos pêsames” à “viúva do falecido”?
Atenção que o que estou a dizer não é apenas a minha “opinião pessoal”. Baseio-me em “factos reais” para lhe dar este “aviso prévio” de que esta “doença má” atinge “todos sem excepção”.
O contágio da pleonasmite ocorre em qualquer lado. Na rua, há lojas que o aliciam com “ofertas gratuitas”. E agências de viagens que anunciam férias em “cidades do mundo”. No local de trabalho, o seu chefe pede-lhe um “acabamento final” naquele projeto. Tudo para evitar “surpresas inesperadas” por parte do cliente. E quando tem uma discussão mais acesa com a sua cara metade, diga lá que às vezes não tem vontade de “gritar alto”: “Cala a boca!”?
O que vale é que depois fazem as pazes e vão ao cinema ver aquele filme que “estreia pela primeira vez” em Portugal.
E se pensa que por estar fechado em casa ficará a salvo da pleonasmite, tenho más notícias para si. Porque a televisão é, de “certeza absoluta”, a “principal protagonista” da propagação deste vírus.
Logo à noite, experimente ligar o telejornal e “verá com os seus próprios olhos” a pleonasmite em direto no pequeno ecrã. Um jornalista vai dizer que a floresta “arde em chamas”. Um treinador de futebol queixar-se-á dos “elos de ligação” entre a defesa e o ataque. Um “governante” dirá que gere bem o “erário público”. Um ministro anunciará o reforço das “relações bilaterais entre dois países”. E um qualquer “político da nação” vai pedir um “consenso geral” para sairmos juntos desta crise.
E por falar em crise! Quer apostar que a próxima manifestação vai juntar uma “multidão de pessoas”?
Ao contrário de outras doenças, a pleonasmite não causa “dores desconfortáveis” nem “hemorragias de sangue”. E por isso podemos “viver a vida” com um “sorriso nos lábios”. Porque um Angolano a pleonasmar, está nas suas sete quintas. Ou, em termos mais técnicos, no seu “habitat natural”.
Mas como lhe disse no início, o descontrolo da pleonasmite pode ser chato para os que o rodeiam e nocivo para a sua reputação. Os outros podem vê-lo como um redundante que só diz banalidades. Por isso, tente cortar aqui e ali um e outro pleonasmo. Vai ver que não custa nada. E “já agora” siga o meu conselho: não “adie para depois” e comece ainda hoje a “encarar de frente” a pleonasmite!
Ou então, esqueça este texto. Porque afinal de contas eu posso estar só “maluco da cabeça”.
 Para ler o texto do "Público", clique AQUI! 

quinta-feira, 20 de março de 2014

Ilustrador Sebastião Peixoto entre nós

Hoje, no âmbito da Semana da Leitura, o ilustrador Sebastião Peixoto esteve no anfiteatro da nossa Escola e mostrou aos alunos como faz as suas ilustrações.
Disponibilizamos 26 fotografias.
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quarta-feira, 19 de março de 2014

Clube da Música canta histórias ao 1.º ciclo

Hoje, no âmbito da Semana da Leitura, o Clube da Música representou para os alunos do 1.º ciclo o Capuchino Vermelho e a Gata Borralheira. Os alunos deliciaram-se com estas histórias tão bem cantadas.
Disponibilizamos 92 fotografias. Para ver, clique AQUI!

domingo, 9 de março de 2014

Desfile de Carnaval 2014

No dia 7 de março, os alunos do Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro encheram de alegria e cor as ruas da vila.
Este ano devido às condições atmosféricas adversas o desfile realizou-se uma semana depois.
Para ver 280 fotografias, clique AQUI!